Decreto prevê validade de créditos, possibilidade de uso do VT em integrações por três horas, mas em dois embarques, e a criação de bilhetes virtuais
A prefeitura de São Paulo extinguiu oficialmente a emissão do Bilhete Único na forma anônima, medida já anunciada pela SPTrans –São Paulo Transporte, gerenciadora do sistema, para combater fraudes e a atuação de vendedores ilegais que comercializam as passagens.
Além disso, prefeitura poderá emitir bilhetes virtuais ou em mídias que não sejam o atual cartão de plástico.
Também há previsão de os créditos do Bilhete Único serem usados em modais não motorizados ou mesmo no transporte individual.
As integrações com Vale-Transporte poderão ser feitas em até três horas, mas em dois embaques.
O Bilhete Único também poderá ter propaganda.
Neste sábado, 23 de fevereiro de 2019, a gestão Bruno Covas publicou o decreto 58.639, que atualiza e consolida algumas regras do Bilhete Único. A maior parte das regras já é adotada desde a criação do Bilhete. As mudanças, entretanto, passam a vigorar a partir de 90 dias.
Os créditos comprados até a data deste decreto valem por cinco anos a partir do dia de aquisição. Já os créditos adquiridos a partir de hoje, só vão valer por um ano.
Um dos principais focos do decreto é aumentar a segurança do sistema.
A SPTrans já havia anunciado medidas como limitar a recarga a 10 passagens (R$ 43) .