Desigualdade salarial feminina: No setor de transportes de São Paulo, não!

A cerca de uma semana do Dia Internacional da Mulher, sabemos que o público feminino ainda não tem muito o que comemorar, sobretudo, quando se vive em um país cuja taxa de feminicídio é a quinta maior do mundo. Isso sem contar o preconceito e até mesmo a discriminação no mercado de trabalho por ser responsável pela geração de uma vida. Em pleno 2019, o cenário ainda é chocante e, diante dos abusos, parece uma luta sem fim.

A busca pela igualdade salarial é uma das reivindicações de quem não admite ter a mesma função do companheiro ao lado, porém receber uma quantia menor no final do mês.

Dados do IBGE apontam que as mulheres ganham 77,5% do salário dos homens no Brasil. São poucas as empresas ou categorias profissionais que não sofrem com essa injustiça. E as motoristas de ônibus fazem parte dessa exceção.

No setor de transportes da capital paulista, o salário é pago por função, independentemente do sexo. Esse é apenas um dos avanços verificados nos últimos anos durante a gestão Noventa. Nesse mesmo período, o número de mulheres na categoria também aumentou significativamente, chegando a 5 mil trabalhadoras, que atuam como motoristas, cobradoras e funcionárias da manutenção. Se engana quem ainda acredita que “mulher no volante, perigo constante”. Ao contrário disso, elas são mais gentis e causam menos acidentes, conforme já foi apontado em pesquisas.

No Sindmotoristas, a existência de uma secretaria específica para cuidar dos direitos das mulheres aliada ao compromisso da diretoria em respeitar e extinguir o preconceito tem garantido resultados positivos.

Na campanha salarial, por exemplo, algumas cláusulas estão diretamente relacionadas às companheiras. E desde que as mulheres começaram a integrar a lista de prioridades do Sindicato, muitas mudanças aconteceram.

Entre as principais conquistas estão os 180 dias de licença maternidade e o direito de levar o filho ao médico sem ter o dia abonado. E não para por aí. A mobilização, agora, é por banheiros exclusivos para as condutoras nos terminais e pontos finais de ônibus. “No Sindmotoristas, os problemas de todos são tratados igualmente, não há distinção entre homens e mulheres. O nosso objetivo é atingir cada vez mais o público feminino para que venha fazer parte da nossa categoria. É um absurdo que hoje ainda exista preconceito e distinção. No que depender de nós, as mulheres terão sempre o seu espaço e a sua vaga garantida”, afirmou o presidente interino, Valmir Santana.

Sindicato oferece declaração gratuita do IR a partir do dia 11

Todo início de ano traz algumas obrigações aos brasileiros. O pagamento do IPVA e a declaração do Imposto de Renda estão na lista de prioridades e devem ser cumpridas dentro do prazo estipulado. Diante disso, o Sindmotoristas alerta os companheiros para que fiquem atentos as datas e, principalmente, aos serviços oferecidos pelo Sindicato para facilitar a vida dos associados.

Aqueles que buscam auxílio para atender as recomendações da Receita Federal e não cair na malha fina, já podem providenciar a documentação. Após o carnaval, partir do dia 11 de março, estará disponível na sede e subsedes da entidade a declaração gratuita do IR. A iniciativa integra o cronograma anual de trabalho do Sindmotoristas.

São declarantes, neste ano, os contribuintes que receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018. O valor é o mesmo da declaração do IR do ano passado. A data final para entrega do material é 30 de abril.

A Receita Federal espera receber 30,5 milhões de declarações dentro do prazo legal. A multa para quem não fizer a declaração ou entregá-la fora do período será de, no mínimo, R$ 165,74. O valor máximo corresponde a 20% do imposto devido.

As restituições começarão a ser pagas em junho e seguem até dezembro para os contribuintes cujas declarações não caíram na malha fina.

Mais informações podem ser obtidas no Setor de Atendimento ao Associado/ Imposto de Renda pelo telefone (11) 3274-5333 ramal 118.

Vice governador de SP recebe secretário geral do Sindmotoristas/SP

Na tarde da última quinta-feira (21), o Vice governador do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia, ouviu do secretário geral do Sindmotoristas,  Francisco Xavier (Chiquinho),  relatos sobre as preocupações dos condutores com o desfecho da licitação das linhas de ônibus da Capital Paulista, que desde a gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) causa insegurança.

Segundo Chiquinho, em 2013, foi apresentado pelo, então, secretário Municipal de Transportes, Jilmar Tatto, o modelo de licitação, que  previa, entre outras mudanças, o enquadramento das cooperativas, redução das linhas de ônibus e, consequente, redução da frota de veículos; e a construção de 430 quilômetros de corredores. O objetivo era estimular a concorrência do maior sistema de transporte coletivo urbano da América Latina.

O dirigente ressaltou que, na ocasião,  o Poder Público pretendia renovar os contratos de concessão com modificações que visasse à racionalização do sistema. “A reorganização seria feita com base na infraestrutura já instalada, mas com as seguintes alterações: redução de sobreposições de linhas nos corredores estruturais de transportes; redução no número de linhas que vão para o centro da cidade; e criação de linhas perimetrais, que ligam bairros e regiões, sem necessidade de passar pelo centro”.

Chiquinho disse ainda ao vice-governador que implicitamente no conjunto da proposta existiam dezenas de pegadinhas que iriam resvalar na categoria. “O desemprego em massa e o fim dos postos de trabalho dos cobradores viraram obstinação dos patrões e da prefeitura de São Paulo. Na gestão do ex-prefeito João Doria e seu sucessor Bruno Covas (PSDB), o fantasma do desemprego persiste nitidamente nas empresas que mudaram de nomes para participar da licitação”, alertou.

A direção do Sindmotoristas estima que entre cinco mil e seis mil postos de trabalho podem ser fechados no setor, com a adoção do novo sistema de transportes que deverá ser implantado gradativamente após a assinatura dos contratos com as empresas de ônibus urbano que participam da licitação e afetará os cargos de motoristas, cobradores, fiscais e funcionários do setor de manutenção.

“Há uma iminente tragédia social, com o desemprego em massa na categoria. Estamos em estado de alerta permanente. Realizaremos muito em breve uma plenária com os trabalhadores (as) das empresas do Grupo VIP; Viação Cidade Dutra; Via Sul, Transkuba, Campo Belo e definiremos uma campanha em defesa dos empregos e dos direitos trabalhistas. O que para os patrões não é ilegal, mudar os nomes das empresas, no mínimo aos olhos da sociedade é imoral”, finaliza o sindicalista.

O vice governador, Rodrigo Garcia, após tomar conhecimento dos fatos sobre a licitação de ônibus, na Capital, colocou-se a disposição para colaborar para um entendimento entre os condutores, a Prefeitura e os empresários de ônibus.

A reunião ainda contou com a presença do presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, do diretor da central, Chiquinho Pereira e do deputado federal, Luiz Carlos Motta.

Segurança no trânsito: uma obrigação de todos

Quando se fala em responsabilidade no trânsito, a fiscalização deve ir além dos motoristas profissionais. Não é à toa que o governo começou a testar um equipamento capaz de detectar o uso de drogas por condutores de veículos particulares. Chamado de drogômetro, o aparelho é semelhante ao bafômetro e será utilizado para identificar o uso de ilícitos, como maconha e cocaína, ao volante.
Até então, a preocupação ficava restrita aos profissionais do volante. A Lei Federal 13.103 de 2015 tornou obrigatória a realização do exame toxicológico para esses motoristas, que tem um custo em torno de R$350. A exigência é para a renovação ou emissão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) nas categorias C, D e E alterou o CTB (Código de Trânsito Brasileiro) e é regulamentada pela resolução 529 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito). No processo admicional, também é necessário a realização do teste, cujo valor gira em torno de R$350.
O Sindmotoristas sempre foi um crítico a essa Lei, por considerá-la seletiva e descriminatória.  Se o objetivo é ter mais segurança no trânsito, os direitos e deveres devem ser para todos os motoristas, indistintamente.
Com a novidade proposta pela Secretaria Nacional de Política sobre Drogas (Senad), a fiscalização vai fechar o cerco aos motoristas irresponsáveis, todos deverão ficar atentos e evitar a utilização de entorpecentes, que causem qualquer tipo de alteração psicológica. “Vemos essa medida como uma proposta positiva, que vai trazer ganhos significativos para o trânsito, em especial, na capital paulista. Não são apenas as bebidas que colaboram para mortes nas ruas, as drogas também”,destacou o presidente do sindicato, Valmir Santana da Paz (Sorriso).
Atualmente, o teste para as drogas ilícitas é feito em laboratório e apenas em casos de acidentes e na aceitação do motorista. Com o drogômetro (salivômetro), a análise é feita por meio da saliva com a utilização de um canudo, que depois é inserido em um aparelho. São necessários apenas 5 minutos para que o resultado saia impresso.
Em caso positivo, o condutor sofre inúmeras sanções, multa de mais de R$ 2 mil, apreensão da carteira e, até mesmo, detenção.

Assembleia nacional marca luta das centrais contra a Reforma da Previdência

Após dois anos, uma nova greve geral pode parar o país no que depender da força e da dedicação das centrais sindicais em defender os direitos dos trabalhadores. O objetivo das lideranças é impedir que sejam aprovadas as mudanças na aposentadoria propostas pelo governo. A paralisação ainda não tem data. No entanto, até lá muitas mobilizações estão por vir. Uma delas acontece já nesta quarta-feira, dia 20, a partir das 10 horas, na Praça da Sé, no centro da capital paulista.
Será uma assembleia nacional no chamado Dia de Luta em Defesa da Previdência Pública e contra o fim da aposentadoria. A participação de todos é fundamental para debater, conscientizar e alertar a sociedade sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que será enviada pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional, na mesma data.
Vamos mostrar a nossa oposição e resistência. Não podemos ficar de braços cruzados apenas esperando o desastre acontecer. Temos que traçar estratégias e enfrentar a situação. Passamos a vida inteira buscando melhorias para a classe trabalhadora. O governo não pode, de repente, decidir acabar com direitos históricos. Se há alguém que deve pagar pelo ajuste fiscal, são os ricos e não os mais pobres. Mais uma vez querem transferir o problema para o trabalhador. Este é apenas o primeiro passo de um grande movimento. Já basta a Reforma Trabalhista, não podemos permitir que outro absurdo seja aprovado”, afirmou o presidente, em exercício, do Sindmotoristas, Valmir Santana da Paz (Sorriso).
Conforme divulgado, entre os itens que compõem a proposta de Bolsonaro está um período de transição de 12 anos estipulando, ao seu final, idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres. Além disso, há a possibilidade de  o texto prever a opção pela desconstitucionalização das regras previdenciárias, que serão regulamentadas por meio de lei complementar. Diante do cenário, as lideranças pretendem ser incisivas e fortalecer, sobretudo, a comunicação. Panfletos e mensagens em redes sociais fazem parte do plano das centrais, que também terão como alvo deputados dispostos a votar a favor da reforma.
A ideia é mapear esses parlamentares e depois estampar seus nomes e rostos em outdoors, faixas e cartazes na Esplanada dos Ministérios e na base eleitoral. O Sindicato dos Motoristas tem acompanhado de perto as reuniões e tem presença confirmada no evento de quarta-feira. “Nesse momento, a unidade faz toda a diferença. Estamos todos no mesmo barco. Chega de deixar a população acreditar em meias verdades que são divulgadas na imprensa. Precisamos sair em defesa da democracia e da soberania nacional”, destacou Sorriso.

Sindmotoristas lamenta a morte de borracheiro na Via Sul

É com pesar que a direção do sindicato informa e lamenta profundamente a morte de Edmar Silva dos Santos, 29 anos, borracheiro da empresa Via Sul (Guaiana). O companheiro foi vítima de um acidente de trabalho, um ônibus BRT caiu sobre seu corpo, no final de tarde desta sexta-feira (15/2).
Edmar trabalhava a pouco tempo na empresa,  na próxima segunda-feira (18/2) completaria 90 dias no setor de manutenção.
O Sindmotoristas exigirá do patrão toda assistência necessária para sua mulher e seus dois filhos pequenos que, infelizmente, perderam o carinho do esposo e pai querido.
Além disso, uma inspeção de segurança e investigação das causas do acidente serão realizadas pelas secretarias de Saúde e de Assuntos da Manutenção da entidade, a fim de verificarem se as normas de saúde e segurança do trabalho e a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria eram cumpridas rigorosamente pela pela Via Sul.
Neste momento de dor e tristeza, rogamos a Deus que conforte o coração de seus familiares e amigos.

Trabalhadores da Imperial Transportes fazem greve em SP

Paralisação atingiu linhas das regiões leste e sudeste da cidade, nesta sexta-feira (15).

Os motoristas e cobradores bloquearam a garagem da viação na região do bairro do Cambuci, na zona sul da capital, em protesto contra o pagamento dos salários e benefícios que estão atrasados há pelo menos três meses.

A empresa prometeu regularizar a situação o quanto antes. Os representantes dos trabalhadores disseram que se o patronal não pagar os direitos devidos, nova paralisação deverá ocorrer.

A Imperial Transportes possui 10 linhas que circulam com 151 ônibus, principalmente nos bairros de Sapopemba e São Mateus, na zona leste da capital.Veja quais as linhas afetadas:

573A/10 – Metrô Bresser – Vila Alpina
513C/10 – Vila Califórnia – E.T. Itaquera
3161/10 – Jardim Colorado – Terminal Parque Dom Pedro
476G/41 – Vila Industrial – Metrô Ana Rosa
2590/10 – União de Vila Nova – Pq. Dom Pedro
574C/10 – São Mateus – Divisa São Caetano
574R/10 – Terminal Sapopemba – Metrô Belém
476G/10 – Jardim Elba-Ibirapuera
574A – Tatuapé-Divisa São Caetano

Situação precária de viadutos de São Paulo preocupa a população

Acidente com um viaduto na pista expressa da Marginal Pinheiros, infiltrações, falta de gradil, buracos e outras falhas em diversas estruturas que compõem os 571 viadutos, pontes, pontilhões, passarelas e túneis da capital paulista. Infelizmente, o cenário falaria por si só. No entanto, as notícias alarmantes sobre as construções são ainda mais chocantes, deixando a população em constante alerta. Matérias veiculadas na grande imprensa no final de 2018, logo após o acidente na zona oeste de São Paulo, mostram o descaso do poder público, a falta de fiscalização e, sobretudo, a impunidade.
O último relatório contratado pela Prefeitura, em 2012, apontou problemas relacionados a falta de manutenção e dados em 85% dos locais analisados. Apesar dos números impactantes, foi constatado também que a administração municipal tinha utilizado até novembro do ano passado apenas 5% do orçamento anual destinado para conservação e manutenção dos viadutos e pontes. Enquanto a previsão inicial era de R$ 44,7 milhões, foram gastos somente R$ 2,4 milhões.
“Seria cômico, se não fosse trágico. Acompanhamos, dentro do que está ao nosso alcance, as condições de ruas, avenidas e demais estruturas por onde passam os nossos motoristas. Quando aconteceu a queda do viaduto na marginal Pinheiros, pressionamos o poder público para que alguma medida fosse tomada para minimizar os transtornos aos trabalhadores e para a população. Buscamos garantir que os condutores sejam minimamente impactados por problemas nas vias públicas mas, infelizmente, dependemos de uma ação mais efetiva do governo”, afirmou o presidente, em exercício, do Sindmotoristas, Valmir Santana da Paz (Sorriso).
O líder sindical, junto com a diretoria do Sindicato, está atento a todas as questões relacionadas ao transporte da maior capital do país. Porém, muitas vezes esbarra na burocracia ou, até mesmo, na falta de interesse. “O problema é que essa negligência pode custar a vida de muitas pessoas inocentes. É preciso ter responsabilidade e tomar as medidas necessárias. Não basta prometer, tem que cumprir”.

Procuradoria da Fazenda contraria interesses de empresários inadimplentes com INSS

Pela portaria 19, de 8 de fevereiro da PGFN – Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, órgão vinculado ao Ministério da Economia , publicada no Diário Oficial  da União na segunda-feira (11/02), contraria interesses de empresários de ônibus urbano de São Paulo e anula certidões conjuntas em favor das empresas ligadas aos grupos Ruas e Abreu, que participam da licitação.
Este procedimento assinado pelo procurador da Fazenda Nacional, Estéfano Gimenez Nonato, da 3ª Região, no Estado de São Paulo, impede que as empresas: Expansão Transportes Urbanos S/A; Viação Metrópole Paulista S/A; Via Sudeste Transportes S/A; Viação Grajaú S/A e Ambiental Transportes Urbanos S/A, sejam habilitadas no processo de licitação.
Para os empresários as novas empresas criadas para participarem de licitações não é ilegal e, a gestão Bruno Covas (PSDB), que recebeu a documentação das empresas e as propostas no dia 05 de fevereiro, ainda analisa a papelada entregue pelas viações que somam quase nove mil páginas.

Estrutura física de ponto final não acompanha evolução do transporte e causa transtornos a motoristas

Mais uma vez os trabalhadores estão pagando pela falta de ação efetiva do poder público. Não é de hoje que o Sindmotoristas luta para evitar que os condutores sejam multados indevidamente. Muitos companheiros já chegaram a ter a CNH retida devido a aplicação de penalidades erroneamente. E, apesar de 2019 ter apenas começado, o Sindicato está na ativa para evitar novos prejuízos à categoria. O problema, agora, envolve a Linha 1178, cujo ponto final fica em São Miguel, na Praça Antonio Assis Pereira. A falta de estrutura do local para receber os coletivos de 23 metros tem causado transtornos à população e, sobretudo, aos motoristas. A expectativa é de que a questão seja resolvida em cerca de 15 dias.
“Aquele ponto é muito antigo e não acompanhou a evolução do transporte. Ele comportava carros convencionais mas, agora, os veículos têm mais de 20 metros. Não há espaço para a parada dos ônibus e, para ajudar, às quintas-feiras é montada uma feira livre. Sem contar que há uma escola próxima ao trecho, onde vários carros ficam parados esperando as crianças saírem. Diante disso, os nossos motoristas são obrigados a parar em frente a garagens, faixa de pedestre. Os moradores ficam irritados e acabam ligando para a CET, que multa os motoristas, mesmo eles não tendo culpa”, explicou o diretor do Sindmotoristas, Luiz Carlos Paixão (Luizão) que já esteve reunido com representantes da SP Trans, CET e empresários.
O último encontro aconteceu na semana passada, quando Luizão ameaçou parar a Linha caso o problema não seja resolvido. Diante da possibilidade de mobilização, foi prometido o fechamento da praça apenas para os coletivos a partir do dia 1 de março, além do aumento das vagas de estacionamento para os ônibus. Ao todo, 33 carros param na região. As autoridades garantem que a medida será suficiente para que os veículos tenham espaço físico adequado. A mudança é considerada paliativa até que haja mudança de Linha com a aprovação da licitação do transporte da capital paulista. A CET também se comprometeu em não mais multar os motoristas.
A expectativa, agora, é de que a promessa seja colocada em prática, já que, por enquanto, nada foi feito. Segundo Luizão, não houve nenhuma intervenção desde a conversa. “Passei lá hoje e estava do mesmo jeito que deixamos. Se não ficar pronto no prazo combinado, vou solicitar a permissão do presidente e paralisar a linha. Não podemos ser obrigados a parar ali, pois é o ponto final, correr o risco de perder a carteira e depois ser mandado embora por justa causa. O papel do Sindicato é proteger o trabalhador”, garantiu Luizão.